A visita ao Grande Mago Ancião.
O caos se formando
Por todos os lados.
Rumores estranhos
De guerra e destruição.
Um poder maléfico,
Algo macabro,
Um presságio terrível
De maldição.
Goblins atacam
O Grande Muro
Dos Homens Alados;
E dos anões
E dos anões albinos
Tomaram suas colônias
De Mineração.
O reino da Planície Nordeste
Por um poderoso exército
Também sendo atacado,
Formado para tomar
As Terras Centrais por dentro,
E liderado por um vampiro nefasto,
Por um ser que tem um cruel coração.
O Conselho da Aliança Central
Se reúne,
Preparam-se para a guerra eminente
Que surge na fronteira sul,
E mais informação
Se faz necessário,
E quem as pode dar
É somente os conselhos
Do ser mais sábio
Do Mundo Conhecido,
O Grande Mago Ancião.
Logo um grupo
De corajosos e bravos
Guerreiros nobres
Se unem,
E para irem a morada
Do grande mago
Montam para isso uma expedição.
Cavalgam por terras perigosas,
Um príncipe Cavaleiro
Um Duque elfo, uma princesa elfica
Um jovem e valente mago
E um príncipe anão.
E em meio aos perigos
Por terras assoladas pela guerra
Encontram a ajuda
Do grande rei Aqueu,
Semi-Deus filho de Odin,
O maior guerreiro
Do Mundo Conhecido,
E quem lhes dá proteção.
Mas saindo dos domínios
Desse grandioso guerreiro
E caindo por terras ermas
O perigo os encontra
E esses se vêem encurralados
Por inúmeros inimigos
Que querem vê-los
Mortos ao chão.
Mas então surge
Uma ajuda inesperada,
O maior caçador
De criaturas das trevas
Do Mundo Conhecido
Aparece e os auxilia,
E esse é Oberón,
O mais triste de todos os guerreiros,
Que vence os inimigos
Com a ajuda dos lobos
Acólitos do rei dos lobos,
Que tem por ele grande gratidão.
Oberón então se une
Àquele honrado grupo,
E segue com eles viagem
Delegando a mensagem importante
Que carregava
A um outro guerreiro
Que a leva a seu destino
Com o preço de sua própria vida,
Salvando o seu reino
Da ferocidade de mercenários,
Que por dinheiro
Levariam a capital
A uma guerra sem razão.
Mas as dificuldades
Não acabam por ai,
Pois chegando a Floresta Antiga
O grupo se depara
Com um poderoso
E sábio guardião.
Esse é um velho Curupira
Que testa a honradez de todos,
Não deixa os cavalos se aproximarem,
E com seus testes
Quase os leva a perdição.
Depois de uma luta difícil
Com o Curupira,
Oberón finalmente descobriu o seu teste
E eles puderam adentrar a floresta
Depois de aprenderem uma valiosa lição.
A Floresta Antiga
Era escura e perigosa
E Baldoc e Faramir
Quase foram mortos
Pela mãe d’água
Que os enfeitiçou
Com uma bela canção.
E quando subiram
O início da montanha
Depois de atravessarem
O perigo da floresta
Sentiram uma batalha no sul
E presságios de um mal sem tamanho
Vindo naquela direção.
Subiram a montanha
O mais rápido que puderam
Até avistarem enfim
O Grande Mago Ancião.
Mas o perigo
Os encontrou antes,
Esse era o rei vampiro
Acompanhado do Duque Caliu,
Dois seres nefastos e malévolos,
Ambos desejosos por matá-los
Sem qualquer compaixão.
Lutaram todos por algum tempo,
Mas o rei vampiro
Era dotado de grandes poderes
E acabou por subjugá-los
E deixá-los ao solo
Inconscientes e sem ação.
Mas o Grande Mago Abalon
Os salvou,
E depois de abatê-lo
Expulsou o rei algoz
Daquela região.
Ele então curou seus visitantes
E os acolheu
Em sua aconchegante casa
Com muita cortesia e educação.
Ali eles beberam chá
E conversaram muito
Sobre a guerra que estava por vir
E saciaram seus desejos
Por informação.
Abalon lhes contara então
Sobre o poderoso amuleto das trevas
Que o rei vampiro criara
E todos o ouviram
Com profunda atenção.
E falou-lhes também
Sobre a lógica das coisas,
E que cada um deveria
Conhecer os seus medos,
Os seus ideais, o seu preço,
Como se conhece
A palma de sua própria mão.
Depois falou-lhes
Que cada um deles
Teria um papel vital
Naquela guerra
E no futuro do mundo,
E que só a venceriam
Se todos os povos
Das Terras do Centro e do Norte
Fizessem uma união.
Falou-lhes por fim
Da importância
De cada uma de suas decisões,
E que essas gerariam fatos,
Que por sua vez, gerariam ação,
Reação, conseqüência,
Que geraria novos fatos
Em um ciclo inacabável
E de grande proporção.
Suas armas foram
Por magias fortificadas,
E o Grande Mago
Ainda mostrou-lhes
Várias coisas
Que lhes deram conhecimento
E muita satisfação.
E por fim eles foram embora,
Daquela grande montanha
Com o objetivo cumprido
E um caminho incerto,
Pois tudo aquilo
Foi muita informação.
Grandes guerreiros
Da era dos elfos,
Aos heróis daquele tempo
Não há comparação.
Desceram então a montanha
E era hora de pensar
Sobre tudo aquilo
E tomar uma decisão.
Tinham a guerra pela frente,
Um inimigo poderoso a enfrentar
E em suas mentes
Pouca esperança
E muita indecisão.
Átila Siqueira.