Conheçam a Saga Vale dos Elfos.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vale dos Elfos 2.

Oi amigos, eu venho com essa postagem falar do lançamento do meu segundo livro da Saga Vale dos Elfos, que em breve será lançado. O desenho da capa e algumas ilustrações estão sendo feitas pelo meu amigo Wander Lara, um artista plástico com um amplo e conceituado trabalho.
Acima vocês podem ver o desenho que ele fez para a capa do meu livro, que sairá com o nome: "Vale dos Elfos 2: A 1ª Grande Batalha no Muro dos Homens Alados", e que agora está entrando em sua fase de divulgação, antes do lançamento, que ainda está para ser marcado em breve.
Espero que gostem da capa. E quem quiser conhecer um pouco mais do trabalho do Wander pode encontrar referências em seu site.
Aproveito também para divulgar a 2ª edição da revista fantástica, que vem com grandes novidades, e com uma lista grande de livros de escritores brasileiros, dentre os quais o meu primeiro livro. Vale a pena conferir, porque há uma grande variedade de obras da mais alta qualidade dessa nova geração de escritores que vem se formando no Brasil, e que precisa de incentivo cada vez maior para continuar o belo trabalho literário que cada um vem realizando com suor, esforço, dedicação e muito talento.
Abraços a todos.

sábado, 17 de julho de 2010

Escrever um poema.


Escrever um poema
É como pintar um quadro.
Tudo deve ser feito com
Muita atenção e cuidado.

E assim, como o pintor não pode
Apenas jogar as tintas na moldura,
O poeta não pode desferir
Palavras para todos os lados.

As palavras devem se encaixar
Como um quebra-cabeças,
Cada letra e vírgula em seu devido lugar
Para dar o sentido certo
Daquilo que se quer ali expressado.

Imaginem se D’avinci tivesse trocado
A cabeça da Dama do Arminho
Com a do animal em seu colo,
Ou a tivesse feito com nariz de palhaço?

O mesmo ocorre com a poesia,
Ela deve fazer sentido, mesmo quando
O sentido dela é não fazer sentido,
E cada coisa deve estar em seu devido lugar,
Todos os seus componentes
Devem estar devidamente encaixados.

Assim se constrói uma boa poesia.
Não foi jogando o pincel sobre o quadro,
Que D’avinci fez a Monalisa,
E nem tão pouco foi soltando
Palavras desconexas e sem sentido
Que Homero escreveu a Ilíada,
Em versos tão primorosos
Que foram eternizados.

É preciso ao versejar,
A delicadeza do beija-flor,
E ao mesmo tempo
A destreza de um gato.

Trata-se de achar as palavras corretas,
Sem, no entanto, fazer com que
O conjunto da obra fique algo forçado.

O poema tem que ser
A libertação espontânea dos sentimentos,
Mas de uma forma que eles
Fiquem inteligíveis e organizados.

E mesmo quando a desordem
For à intenção,
É preciso que os versos
Não pareçam estarem quebrados.

O poema tem de sair
De dentro da alma,
Tem que ser o sentimento libertado.

O poema para o poeta
Tem que ser como é para uma mãe,
A vida do seu filho amado.

O poema tem que ser intenso e forte,
E ao mesmo tempo totalmente delicado.

Um poema tem que ser
A flor única sob a montanha,
Tem que ser o tesouro mais precioso
E mais bem guardado.

Um poema tem que ser feito
Com liberdade, e, ao mesmo tempo,
Com dedicação e afinco,
Tem que ser arte de qualidade
E não besteiras ditas ao vento
Por algum desvairado.


Átila Siqueira.


"Aproveito a postagem para informar que um de meus contos foi selecionado para participar da antologia Cruzada - Contos medievais. Esse conto já foi publicado em outra antologia, e também aqui no blog, e quem quiser conferir pode lê-lo através desse link. Quem quiser também, poderá conferir o blog oficial da antologia".